terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Amor pela Profissão

Todo mundo diz que quando fazemos alguma coisa com amor, fazemos melhor. Os profissionais que têm essa prerrogativa em seu currículo tem maiores chances de serem felizes com a sua escolha profissional.
Ainda bem que Nicolau Maquiavel, não se virou contra mim que no artigo anterior troquei a ordem de sua clássica obra, “O Príncipe”, onde ele diz que “Os Fins Justificam Os Meios” e não, “Os meios justificam os fins” como escrevi.
De acordo com que vou tecendo meus artigos, as mensagens começam a surgir na cabeça com maior fluidez. Maquiavel, não estava às avessas do título desse artigo, por que, se tinha uma coisa que ele colocava amor, era em sua obra, sua arte, a profissão é claro.
Essa semana conversava com meus familiares e o assunto que tomou conta da conversa foi o quanto vale cada trabalho, profissão. Um tema como esse deve tomar várias páginas de um livro ou revista, mas vou me ater em três profissões que na minha opinião são as que retratam os cuidados com agente.
São eles os professores, enfermeiras (os) e os profissionais da limpeza urbana.
Os professores, nos dias de hoje, só pode ser por amor que executam suas tarefas. Já tem vários anos que governo e a categoria vêm travando uma luta para uma melhor condição salarial.
Antigamente quando nossos pais eram alunos, os professores tinham autoridade, eram austeros, os punia com réguadas em suas mãos, puxões de orelha, eu mesmo por não ser tão “experiente” assim, fui repreendido por uma professora dessa forma e, até ajoelhar no milho como muitos contam.
Hoje em dia, dependendo da criação da criança, que antes era dada ao professor com maestria diga-se de passagem, se esse aluno tira uma nota vermelha ou é repreendido, agride o educador, quando não o ameaça de morte, o programa Fantástico fez essa reportagem não tem muito tempo.
Já as enfermeiras (os), têm por aptidão o Dom do amor ao próximo, literalmente, como alguém possa tratá-lo com tamanha destreza, gentileza e educação sem ao menos conhecê-lo, seu nome ela sabe, leu no prontuário.
Esse tipo de reconhecimento nós vemos quando temos que vivenciá-lo na carne, na espetada da seringa, na aferição da pressão arterial, enfim, são diversas formas que esse profissional mostra sua habilidade e carinho.
Os pacientes que por muitas vezes de paciente não tem nada, deveriam olhar com mais carinho para esse profissional que trabalha em escala de plantão muitas vezes de doze horas, afinal, as pessoas que lá estão não foram a passeio, foram de tratar de alguma patologia ou enfermidade que o incomoda.
O terceiro é o profissional da limpeza urbana da cidade conhecidos como garis, lixeiros, varredores de rua e etc.
Esse também é guerreiro, limpa toda a sujeira que nós fazemos e ainda temos a cara de pau de chamá-los de lixeiros. Andam quilômetros varrendo ruas para manter a cidade em ordem, os que trabalham com o caminhão correm como “São Silvestranos” todos os dias, bairro por bairro, rua por rua.
Não importa se tem sol, se chove, se tem trânsito ou não, se é dia ou noite, o que importa é que o profissional da limpeza urbana tem que ter uma melhor compreensão dos populares alheios ao seu trabalho, como também uma melhor política salarial, afinal, ficar inalando aquele cheiro insuportável e fazer o trabalho feliz, só pode ser por amor.
Toda profissão tem o bom como o mau profissional, talvez algumas pessoas não concordem com o que escrevi, que bom, assim partimos do princípio da democracia, do direito de escolha.
Essa semana o ministro da fazenda Guido Mantega adotou o discurso de que o salário mínimo acima de R$ 540,00 reais será vetado e, o salário de nossos nobres deputados que era de R$ 12.847,00 foi para “pouquinho” mais de 26 mil? Sem contar os benefícios. Foi vetado?
Wilson Balaions. Jornalista e Radialista. 05-01-2011.

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