quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sem Teto, sem Oca; Indigente, Índio Gente!


Quem está antenado nos jornais já percebeu a quantidade de fazendas que foram invadidas por índios nos últimos dias no Estado da Bahia, ao todo foram cinco na região da cidade de Pau Brasil.
Segundo dados da policia civil que foi procurada por fazendeiros, os índios invadem as fazendas antes de amanhecer e já existem cerca de 30 reféns, algumas plantações dessas fazendas foram destruídas e as pessoas dessas cidades vivem com medo de saques, roubos e até possíveis assassinatos, segundo o jornal local.
Uma comparação com as grandes cidades do Brasil, os índios, em alguns casos, nada mais são do que os sem tetos que vivem nos grandes centros urbanos. Em busca de um lugar para viver com sua família e que possa ter um lar digno de sua condição.
Os índios, no meu modo ver, eram “donos” dessas terras desde que o mundo é mundo e, com a densidade populacional crescente, eles foram encolhendo e se espremendo em pequenos espaço que conhecemos como Taba e lá vivem a sua maneira e cultura.
Donos de grandes conhecimentos na medicina alternativa, através de plantas raízes, ervam e afins, os índios já estão presentes em 80,5% dos municípios brasileiros, como mostra o resultado do Censo realizado pelo IBGE em 2010, considerando o número de índios residentes em áreas não isoladas do país.
Já os sem teto ou moradores de rua como queiram, ocupam ruas, praças, casas e construções abandonadas, a fim de ter um espaço para viver em harmonia com a sociedade. Ha quem diga que isso é um paradoxo da atual realidade brasileira, uma vez que muitas dessas pessoas hoje são bandidos, usuários de drogas e até traficantes.
Pessoas que tenho conversado a respeito do assunto, sentem-se acuadas diante de tal realidade e muitas vezes amedrontadas com tamanha violência e intimidação que essa população de rua faz para conseguir um trocado ou qualquer coisa, coincidênciasa parte, no sul da Bahia, a situação é a mesma. Mas, não cabe a mim resolver esse problema social do Brasil. Cabe as autoridades que estudam o comportamento das pessoas para dar uma melhor solução para o problema.
O Brasil precisa crescer intelectualmente para resolver esse problema da educação e, quando falamos em educação, não é só aquela da escola, é em qualquer grau, desde o “com licença”, até o não jogar papel no chão. Dessa forma cresceremos com dignidade e qualidade.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 18.04.2012.