quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Guarujá, o Nostálgico!

 
“Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil”. Trecho do hino nacional brasileiro. “Guarujá nossa gleba querida, jardim feito de encanto e de sol”, letra de Aristheu Bulhões e música de Olavio Estanislau Pinheiro, que é o hino de Guarujá, mas o que isso tem haver com o artigo?
Na página de relacionamento facebook, existe uma fã page, que traduzindo quer dizer: página de fãs, intitulada “Guarujá das Antigas”, que para mim é uma verdadeira obra de arte.
E, esse pequeno espaço cibernético, leva seus “frequentadores” a viagens inimagináveis com as postagens de fotos ou contos, faz com que esse mar de informações vá ganhando vida na cabeça dos internautas e as lembranças do quão bom era, nos faz suspirar o passado.
Confesso que desconheço o(a) criador(a) dessa página de fã, mas, admito que a ideia é ótima. Hoje possui 4113 membros que vão desde os que mais postam mensagens e fotos da cidade do tempo do “epa” e daqueles que são meros espectadores.
Ao navegar em “Guarujá das Antigas” pude rever cada coisa que somente os fatos e fotos foram capazes de eu me reportar à época e me fazer ser criança de novo.
Claro que muito destes fatos eu ainda não morava nem com meu pai (risos), mas ouvi-los é bem interessante, como as badaladas festas no morro que hoje conhecemos como Maluf, (que pelo que sei, não tem nada a ver com esse que nos vem na mente, o famoso, rouba, mas faz).
E, tantos outros, mas foram algumas fotos que me fizeram voltar no tempo, ao ver a foto do trenzinho, do campeonato de surf na praia de Pitangueiras, que foi “brindada”com uma ressaca, onde as ondas eram mais do que perfeitas para os surfistas, fotos como a da rampa de salto de asa delta, no morro das antenas, completamente abandona há vários anos e a praia do Iporanga lotada de “turistas”, (risos).
Outra foto que eu vi, e lembrei o quanto as pessoas eram respeitosas, são as fotos do bloco da cachorrada que saia da biquinha lá na Barra Funda, ver aquela galera vestida de mulher, dançando brincando foi demais, eu mesmo participei do bloco, enquanto, respeitoso e decente, até ganhei troféu da “sirigaita” mais alegre da festa, tenho até hoje guardado.
Como é bom poder viajar na imaginação e poder se reportar a infância, as peraltices que os alunos faziam sem desrespeitar o professor, o calar de boca ao ouvir os pais com vozes mais ríspidas, o sim senhor, o sim senhora, enfim, os “antigos”sabem do que estou falando.
Torço para que essa página de fã perdure por muito tempo ainda, para que muitos jovens e adolescentes possam tentar imaginar o que era o Guarujá a época que o respeito era o principal fator para a alegria geral.
Aos que estão lendo esse artigo, atenda os apelos dos que pedem para que não postem nenhum conteúdo que não seja referente à nossa imaginação saudosista. #ficaadica
Wilson Balaions é radialista e jornalista.