quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Um Equilíbrio para o Meio Ambiente

 Desde os primórdios até hoje em dia, o homem ainda faz o que o macaco fazia, eu não trabalhava, eu não sabia, que o homem criava e também destruía! Homem Primata, capitalismo selvagem!”, Música dos Titãs de 1984, alertando para a atitude do homem enquanto ser racional.
Estou sempre atento ao tema Meio Ambiente, porque muito me ajuda e instrui, neste ano, por exêmplo, aprendi muita coisa interessante e confesso que se essas idéias fossem passadas para mim na escola, o meu mundo já seria bem diferente, me comportaria de forma mais “ambiental”.
A secretaria de Meio Ambiente de Guarujá trabalha duro e, ao longo do ano, diversos projetos foram lançados para que os populares tenham uma melhor idéia do que é viver em um ambiente sustentável.
Idéias que vão de programas da importância da coleta seletiva, educação ambiental passada para as crianças no Núcleo de Educação Ambiental na Praia do Tombo, o inventário arbóreo esta saindo do papel, programas de caça esgotos, enfim, uma série de atitudes que devagar vai mudando a realidade das pessoas que tanto pedem ações da prefeitura dessa natureza.
A cobiça do homem muitas vezes passa por cima desses programas e “deixa prá lá, depois a gente resolve”. Mas como escrevo já há algum tempo, a mãe natureza vêm nos cobrando essa dívida.
O poder público e a população precisam dar as mãos antes que seja tarde, darei um puxão de orelhas no Ministério Público, tanto o estadual quanto o Federal que punem as grandes empresas que desmatam ou destroem o Meio Ambiente e não cobram com a mesma moeda áreas invadidas por oportunistas ou àqueles que realmente não tem para onde ir, degradando assim o eco-sistema de uma região. É só olhar o Rio de Janeiro, não queremos isso aqui em Guarujá.
O apresentador José Luiz Datena diz, pau que dói em Chico, também deve doer em Francisco, não estou aqui pregando para que as pessoas que não tem onde morar deve continuar assim, não é isso. Tem muita gente que rala horrores para ter a sua casa e, no terreno do lado tem um bando de “sem teto” que reivindica água, luz, casa, moradia, emprego, escola, saúde. Perae! Eu pago tudo isso. Não é bem assim não, que me desculpem os desafortunados, mas em muitos desses casos, não concordo.
Dessa forma não há política habitacional que dê jeito. Daqui uns anos o PAC estará pior que a seqüência de filmes de Sexta-Feira 13, estará no PAC 300.
As políticas habitacionais são bem vindas, então, peço aos promotores de justiça na área ambiental que liberem áreas sem maiores exigências de documentos burocráticos, porque as ações precisam sair do papel para ir para os canteiros de obras. E, ajudar as autoridades a tirarem invasores que degradam. Precisa haver um maior traquejo senhores.
Lugar de casa é no chão não no morro, que é lugar da mata, dos bichos e de árvore.
Wilson Balaions. Radialista. Jornalista. 06.09.2011