quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Pintando o Sete.

E o salário óóó, dessa vez foi o ministro do trabalho, Carlos “osso duro de roer” Lupi que deixou mais um ministério, esse é o sétimo ministro a deixar dona Dilma a ver navios. Claro que foi mais um envolvido em corrupção e por ter sido funcionário fantasma, recebeu nada mais que um milhão de reais nos últimos anos.
Carlos Lupi que de bobinho não tem nada, pediu demissão no dia em que o camisa oito mais famoso do Corinthians sucumbia, Doutor Sócrates morreu naquela manhã de domingo que horas mais tarde o time paulista conquistaria seu quinto título nacional, então, enquanto o Brasil inteiro respirava futebol o Lupi dava olé na presidenta.
Todos os que caíram eram “amigos” do ex-presidente Lula. O primeiro foi o articulador político Antonio Palocci, que deixou a Casa Civil em junho, diante de notícias sobre sua evolução patrimonial entre 2006 e 2010. Um mês depois, Alfredo Nascimento deixou o Ministério dos Transportes (Dnit), depois foi Wagner Rossi pedir demissão do Ministério da Agricultura e no Turismo, Pedro Novais.
Orlando Silva foi o quinto ministro (esporte) a cair diante de denúncias de irregularidades em apenas dez meses de governo Dilma Rousseff, que perdeu também o sexto ministro, Nelson Jobim, (o único que não foi por corrupção) deixou o Ministério da Defesa no início de agosto, depois de dar declarações que causaram desconforto no Palácio do Planalto, (votou no Serra).
Agora por preguiça, resolvi não contabilizar a quantidade de dinheiro que foi desviada, talvez desse para construir outro Brasil. Mentira minha, não contabilizei porque não encontrei calculadoras suficientes para tal operação de adição, divisão, multiplicação, a subtração, fica por conta das inúmeras obras que o país deixou de ter para encher os bolsos desses canalhas.
Poxa, estou sempre aqui conversando com vocês leitores que esse país precisa ser mais honesto, ou melhor, ter pessoas mais honestas, pessoas estas preocupadas com o bem estar da nação, dos anseios da população, fazer valer o preceito da moral, ética, educação e saúde.
Tenho certeza que se a população tiver alcance a uma educação digna, moradia decente, saúde e saneamento básico de qualidade, trabalho qualificado, seremos um país milionário, bilionário, com pessoas de alto poder aquisitivo, os países desenvolvidos mostram isso, é só copiar a receita.
Mas aqui é dureza, quanto mais burro melhor, quanto mais pobre então, melhor ainda. Mas o que fazer com uma população em que campanhas de sustentabilidade e preservação do meio ambiente que são fundamentais para todos e o cara continua a jogar papel no chão que ele mesmo pisa e mora?
Reclamar por direitos é muito fácil e prático, agora, se dispor a fazer as obrigações, é mais complicado, existe muita cobrança por parte do indivíduo para com o estado, governo, claro que isso não dá o direito de eles serem canalhas e corruptos, que por sinal só existe porque tem aquele que se deixa corromper.
Se cada um fizer a sua parte, teremos um país mais justo, mas os moradores precisam ser mais comprometidos com o lugar em que vivem, caso contrário, voltem aos seus berços esplêndidos.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 07.12.2011.
balaions2001@hotmail.com, www.twitter.com/balaions, www.wilsonbalaions.blogspot.com