quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bebê que não anda, nada!


O mundo dos pequenos realmente mudou muito, a evolução dos bebês recém-nascidos e até os mais crescidinhos já dão mostras de que essas crianças “desceram” para arrasar.
A capacidade de andar e falar esta cada vez mais cedo, existem bebês que com menos de um ano de vida já andam e algumas já balbuciam palavras do nosso vocabulário, que o “gugu dada”, todo mundo sabe, agora, sair nadando, poucos conseguem tamanha proeza.
Em tese, o aspirante a espaguete, sai todo molhado e molinho, graças a uma nova, diria eu, tecnologia em que, o parto na água é uma forma de dar à luz, onde a mulher fica dentro da água aquecida a 36ºC durante o período expulsivo, de modo que o bebê chegue ao mundo no meio aquático, exatamente como estava no útero.
Hoje em dia existem inúmeras opções a considerar quando pensar em formas possíveis para o seu parto. Um parto aquático ou dentro de água é, acima de tudo, símbolo de um parto natural. Seja porque um banho de imersão consegue provocar uma sensação relaxante, ou porque se cria a ideia de que a água é um ambiente mais natural, o que interessa é que se descubra a forma de dar à luz é a mais indicada para cada mulher.
Outro dado interessante é que o bebê já estando adaptado ao meio líquido desde a gestação e estando acostumado a esse meio desde a fase uterina, pode ele exibir um desempenho que encanta e até surpreende quem assiste a uma aula de natação dessas crianças.
O contato direto com a água ainda nos primeiros meses de vida favorece a saúde e proporciona um momento de prazer e descobertas para os bebês.
Sob os cuidados de profissionais capacitados, os bebês são capazes de executar movimentos natatórios, demonstrando uma série de reflexos, comuns na primeira infância. Desenvolve também atividades que busquem facilitar o desenvolvimento de órgãos sensoriais das crianças, como o tato, a audição, a visão e o olfato.
No 8º mês, o bebê é capaz de controlar o movimento passivo e boiar. De 13 a 14 meses, na água seus movimentos aumentam, flutua de bruços, consegue se direcionar e procura as bordas para sair da piscina. De 14 a 24 meses, controla bem seus movimentos e muda de direção, salta e faz brincadeiras.
A natação prepara o psicológico e neurológico para o auto-salvamento, aumento da resistência cárdio-respiratória e muscular, ajuda também a tranquilizar o sono, estimular o apetite, melhorar a memória, além de prevenir algumas doenças respiratórias, então, da próxima vez que quiser brigar com seu filho, ao invés de mandá-lo sair andando, mande-o sair nadando.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 18.07.2012.