Lost
foi uma premiada série de televisão estadunidense de drama e ficção
científica que seguiu a vida dos sobreviventes de um acidente aéreo numa
misteriosa ilha tropical, após o avião que viajava de Sydney, Austrália
para Los Angeles, Estados Unidos cair em algum lugar do Oceano
Pacífico. A série teve um estilo único que seguia dois tipos de
histórias não ligadas entre si: primeiro, a luta dos 48 sobreviventes do
desastre para sobreviver e viver juntos na ilha, e segundo, a vida das
personagens principais, antes do desastre, através de retrospectivas
pessoais. Fonte. Wikipédia.
Saindo
da ficção cientifica para a nossa realidade, Guarujá, Brasil, esse
feriado prolongado serviu de vestibular para a temporada de verão que
esta se aproximando.
Uma
vez escrevi aqui que a quantidade e a qualidade das pessoas que vieram
passar as festas de fim de ano na cidade, que mais parecia um grande
chiqueiro, me perdoem os porcos, é decadente. Gente, onde esse povo quer
chegar? Eu como morador vi a praia ao final de cada dia ensolarado que
tivemos uma sujeira só. Lembro até que escrevi que a prefeita da cidade,
é prefeita e não veterinária para cuidar desse bando de porcos que para
cá vieram.
Críticas
não faltaram, pelo contrário, sobraram. As pessoas que vem para curtir
férias, também vem para brigar, discutir no transito, filas, ficam
estressadas, são muito mal educadas, caramba, porque saiu de casa então,
para vir aqui encher nosso saco?
E,
infelizmente a questão da segurança pública teve reflexo na orla da
praia, principalmente. A ação de trombadinhas é de deixar qualquer
cidadão apavorado, no meu círculo de amigos fiquei sabendo de dois
roubos, um de correntinha de ouro e outro de celular, além de uma
tentativa de roubo na faixa de areia de Pitangueiras em que a população
pegou o bandido e seu comparsa e encheram os caras de porrada até chegar
a polícia e, pelo que me disseram, não apanharam pouco.
A
solução para isso parece não ter fim, o secretário de segurança pública
do Estado de São Paulo pediu exoneração do cargo tamanha à pressão,
qual é a fórmula, “Nova Iorque contra o crime”, tolerância zero? Roubou,
matou, morre? Alto, quem vem lá! Não respondeu, leva bala? Acordo entre
a facção criminosa e o governador para alcamar os ânimos? O que seria o
fim do mundo para o cidadão de bem que paga seus impostos e não pode
andar com uma correntinha de ouro e um celular na mão no calçadão de uma
cidade praiana.
Então,
a comparação que fiz com o seriado americano é bem isso, cada um por si
e Deus por todos, porque, viver no Brasil esta complicado, já não basta
a excessiva carga tributária em que nós somos obrigados a pagar, a
série de escândalos envolvendo mensalões, mensalinhos, desvio de
dinheiro público, que chega a mais de 200 bilhões por ano e ter ainda
que se preocupar com a segurança pessoal?
Pois
é amigos, acho que deveríamos chamar os super amigos, porque lá nos
Estados Unidos, o Batman, Robin, Super Homem não tem tanto trabalho
assim, segundo estatísticas, a cada 9 horas e 34 minutos morre uma
pessoa no Brasil, nos EUA, a cada 33 horas.
Vou pegar meu visto para ter a chance de viver pouco mais 22 horas na Terra do Tio Sam, “Meo Deos”.
Wilson Balaions é radialista e jornalista. 21.11.2012
