...-“Isto aqui, ô, ô.. É um pouquinho de Brasil, Iaiá... Desse Brasil que canta e é feliz, Feliz, feliz.... É, também, um pouco de uma raça... Que não tem medo de fumaça, ai, ai... E não se entrega, não”.... Música de Ary Barroso de 1942 que se chama “Isto Aqui o Que é”.
O que me fez fazer esta citação foi a quantidade de números que vemos todos os dias, os quais, já qualificam o país do futebol como grande potência mundial no que tange a economia crescente que vivemos, pujante, dizem os mais fanáticos. Mas, parece-me que alguns números a conta não fecha em relação ao crescimento.
Por exemplo! O governo de Dilma Rousseff teve a aprovação de 62% dos brasileiros, índice três pontos percentuais maior que o registrado na última pesquisa, divulgada em junho deste ano. O levantamento foi apresentado nesta quarta-feira (26) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Ibope, em Brasília. O que é bom para um país em crescimento.
Outro exemplo favorável! As taxas de juros cobradas de consumidores e empresas voltaram a recuar em agosto. Segundo nota do Banco Central divulgada nesta quarta-feira (26), a taxa de juros média do mercado caiu 0,6 pontos percentuais no mês passado, para 30,1% ao ano, menor patamar da série iniciada em 2000.
Mas em compensação, a inadimplência das empresas cresceu 8,3% em agosto, na comparação com o mês de setembro de 2011, segundo dados divulgados pelo Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas nesta quarta-feira (26). Ponto Negativo.
Outra coisa que me intriga é que o governo insiste em dizer que quanto mais temos grana, maior a inflação porque iremos comprar mais, movimentar mais a economia do Brasil. Mas, se eu compro mais, as lojas vendem mais, em consequência, devem contratar mais, certo? Imaginamos assim, preciso conversar com um economista para que ele possa me explicar o porque do freio que o governo sempre dá, quando temos indícios de aquecimento na economia local.
Mais um dado negativo é que a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada em conjunto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), mostrou que a taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país subiu para 11,1% em agosto, ante 10,7% em julho. No mesmo período do ano passado, o desemprego era de 10,9%. O contingente de desempregados no conjunto das sete regiões em agosto foi estimado em 2,519 milhões de pessoas, 100 mil a mais que em julho.
Então, o resumo da ópera é o seguinte. Dilma tem crescimento no sua aprovação, os juros bancários caem, mas a inadimplência de empresas aumenta junto com o desemprego, se gasto mais para aquecer a economia, inflaciono, surtei!
Quer saber! Problema da FIFA que esta assustada com a quantidade de ingressos que os corinthianos já compraram para ir a Terra do Sol Nascente, mais de 10 mil, esse número nunca passou de 4 mil em edições anteriores. Viva o Brasil, país do crescimento, no meu caso, de dúvidas! Hahahá.
PS. Dados tirados do site UOL do dia 26 de setembro de 2012.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 26.09.2012
balaions2001@hotmail.com, www.wilsonbalaions.blogspot.com