quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Wilson Balaions.: Caminhos Opostos!

Wilson Balaions.: Caminhos Opostos!: O que me atento sempre em meus artigos é a discrepância e a disparidade dos serviços oferecidos no Brasil. Por exemplo, quem quiser viaj...

Caminhos Opostos!


O que me atento sempre em meus artigos é a discrepância e a disparidade dos serviços oferecidos no Brasil. Por exemplo, quem quiser viajar de carro de São Paulo para o Mato Grosso de carro, encontrará uma série dessas diferenças espalhadas pelas estradas durante o percurso.
A maior diferença e mais sentida no bolso é o pedágio, ou melhor, são os pedágios, do Guarujá, litoral paulista até a divisa do estado de Minas Gerais pela Rodovia dos Bandeirantes são aproximadamente dez pedágios com um preço médio de quase R$ 8,00 reais.
A segunda e também não importante diferença e a qualidade do piso, asfalto, que no estado de São Paulo é praticamente perfeito, tanto na condição do asfalto, como também iluminação, pintura e sinalização de todo o percurso, além é claro de centenas de radares e policiais rodoviários espalhados ao longo da via para a segurança e autuação dos mais apressadinhos.
A diferença de piso e condição da pista e sentida na fronteira entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, este trecho por sinal, não existe policial rodoviário, muito menos radares, o que eleva em muita a velocidade e o desrespeito na estrada, colocando em risco os usuários.
Outro fator que me chamou a atenção até a cidade de Rondonópolis-MT, meu destino, é que nesse trecho de quase mil quilômetros também não existe pedágio, reflexo esse claro, vai para a pista, sendo alguns trechos muito perigosos por conta do não policiamento, como também da manutenção da pista que acredito seja obrigação do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), por causa da quantidade de placas de melhorias na pista, eu escrevi placas, melhorias, poucas, bem poucas por sinal.
O que ficou bem claro para mim é que meu primo, o qual eu viajava, me disse que esse trecho esta 100% melhor, então, eu perguntei se essa estrada já foi pior do que vi e, ele me disse que na sua época de faculdade, o percurso final de 200 quilômetros que fizemos em duas horas era feito em cinco.
Não sei onde vamos chegar e em que ponto, mas, a grande realidade da política brasileira é essa, o quanto pior melhor, assim, nossos políticos sem vergonha que sempre nos tratam com indiferença, vão “melhorando” nossos caminhos de acordo com que eles vão se deteriorando.
Preferem uma política assistencialista barata, degradam demais nosso ambiente, para que no futuro possam ser os senhores das melhorias e mudanças nos cenários dos lugares que vivemos.
As manifestações nas ruas ainda não repercutiram, mas, um dia, a qualidade intelectual daqueles que administram nossos futuros irão de melhorar, caso contrário, estaremos sempre fadados a viver na porcaria.
Wilson Balaions. Jornalista e Radialista. 06.02.2014.
www.wilsonbalaions.blogspot.com, balaions2001@hotmail.com