quinta-feira, 8 de novembro de 2012

As discussões do Brasil moderno!

 
Passada as eleições, algumas discussões em pauta tomam os jornais e sites de informações no Brasil. O caso dos Índios Guarani - Kaiowá e a construção da usina de Belo Monte, no Xingu.
Os dois casos se confrontam dada a aproximação de índios com a construção da usina de Belo Monte, mas, no caso dos Guarani – Kaiowá, que habitam terras no Mato Grosso do Sul o que reparei é que, o que esta em questão é a conquista da terra. Lucro,money.
**Os índios não são estrangeiros nas terras do Brasil. Ao chegarem aqui os colonizadores portugueses – equivocamente qualificados nos livros de história de “descobridores”– se depararam com mais de 5 milhões de indígenas, que dominavam centenas de idiomas distintos. A maioria foi vítima de um genocídio implacável, restando hoje, apenas, 817 mil indígenas, dos quais 480 mil aldeados, divididos entre 227 povos que dominam 180 idiomas diferentes e ocupam 13% do território brasileiro.**
Dado histórico a parte é que com a demora da demarcação de terras e o acelerado crescimento do país, fazendeiros e empresários precisam de espaço para poder produzir riquezas e muitos desses, classificam os índios como “improdutíveis”que ocupam espaço e não produzem nada para o país, somente para eles.
Em relação à construção da mega usina de energia limpa, denominada de Belo Monte, no alto do Xingu, ano passado foi feita uma campanha na internet para a não construção de tal usina, alegando que a área alagada afetaria os índios ribeirinhos daquele lugar.
***Nenhuma das terras indígenas na área de influência da Usina Belo Monte será alagada. O projeto original perdeu dois terços do tamanho do reservatório e foi reduzido para 503 km². Praticamente metade deste reservatório ficará na área do rio. Apenas os 252 km² restantes alagarão áreas, que estão longe de terras indígenas***.
É o que alega o consórcio que faz a construção da usina, claro, que suportado pelo governo. Abri uma discussão em minha página de relacionamento e vi que as opiniões divergem muito, eu, particularmente gostaria que o governo investisse mais em outras tecnologias, tais como a energia eólica e solar, ambas limpas, mas com o Brasil se desenvolve rápido, isso seria insuficiente, levando assim o governo a criar alternativas limpas, que são as barragens para a construção de hidrelétricas.
O que mais me interessa agora é no desfecho dessas discussões, que índias não sejam mais estupradas e que seus grupos sejam mais respeitados tendo seus espaços para a prática de suas culturas, que a usina traga “LUZ” e modernidade ao brasileiro sem que haja “apagões” nas decisões de lideres.
**fonte: site Correio do Brasil**
***fonte: site blogbelomonte.com.br***
Wilson Balaions é radialista e jornalista. 05.11.2012
www.wilsonabalaions.blogspot.com, balaions2001@hotmail.com