quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Lei de Murphy! (Murfi). O beijo mortal!

 
Lei de Murphy é um adágio ou epigrama da cultura ocidental que normalmente é citada como: "Qualquer coisa que possa correr mal, então vai correr mal". Ela é comumente citada (ou abreviada) por "Se algo pode dar errado, dará".
Esta expressão é oriunda do resultado de um teste de tolerância à gravidade por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy. Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora, porque o técnico havia instalado os sensores da forma errada. Frustrado, Murphy disse "Se este cara tem algum modo de cometer um erro, ele o fará". Daí, foi desenvolvida a assertiva: "Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Mais tarde, o teste obteve sucesso. Durante uma conferência de imprensa, John Stapp, americano nascido no Brasil,que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy e explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e consequente catástrofe, e enunciou a lei como "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará".(Fonte: Wikipédia).
Diante dessa afirmação e o acontecimento mais recente do País, ou seja, a tragédia de Santa Maria no Rio Grande do Sul, que já matou 235 jovens no incêndio da boate Kiss, podemos afirmar claramente que a Lei de Murphy se fez valer naquele lugar.
Eu sinceramente não tenho palavras para comentar tal evento, mas, quero deixar registrado do que já foi apurado pela polícia é o seguinte: a sucessão de erros envolvidos na tragédia tais como a superlotação da boate, somente uma saída de emergência, a ganância e arrogância dos seguranças achando que as pessoas estivessem saindo sem pagar, a falta de iluminação e sinalização mediante acontecimento, a utilização de fogos de artifício dentro de um ambiente fechado, material antirruído de péssima qualidade, enfim, tudo isso findou no que já estamos consternados de saber, o elevado número de mortes.
Como sempre temos que aprender com desgraças, fica a lição de que as boates agora tenham mais zelo pelo seu principal produto, o cliente. Que as autoridades tomem as medidas cabíveis e necessárias para que não tenhamos mais eventos como esse, que as pessoas tenham essa “intuição” ao ver um lugar lotado e não participar da festa e ir procurar outra animação.
Alguns países como nos Estados Unidos as punições foram severas e a lei foi radical em multar e mudar os locais que diversão, as boates tiveram que atender as leis, caso contrário, não funciona, que o jeitinho brasileiro não exista mais e fundamental, que os envolvidos em Santa Maria, seja lá quem for, sejam responsabilizados, daquele que assina o alvará de funcionamento como também aquele que ateou fogo no artefato.
Kiss em inglês quer dizer beijo, mas, neste caso, foi o beijo mortal, que Deus conforte essas famílias.
Wilson Balaions é radialista e jornalista. 30.01.2013
www.wilsonbalaions.blogspot.com,balaions2001@hotmail.com