quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Wilson Balaions.: A Cultura da Fé!

Wilson Balaions.: A Cultura da Fé!: **A Sociedade Rádio Cultura de São Vicente foi ao ar no dia 17 de outubro de 1946, graças a Paulo Jorge Mansur, nascido no dia 4 de dezembr...

A Cultura da Fé!

**A Sociedade Rádio Cultura de São Vicente foi ao ar no dia 17 de outubro de 1946, graças a Paulo Jorge Mansur, nascido no dia 4 de dezembro de 1915 na cidade paulista de Igarapava**.
**A Rádio Cultura foi a primeira emissora a transmitir os jogos abertos do interior, realizados em Ribeirão Preto, verdadeira façanha, pois a transmissão foi feita em ondas curtas pela primeira vez no Brasil. Foi também a primeira a irradiar as eleições dos presidentes Eisenhower e Kenned, diretamente dos Estados Unidos e a primeira da Baixada Santista a transmitir um jogo de futebol em território estrangeiro**.
Minha referência de rádio quando criança no inicio dos anos 80, onde eu adorava ouvir “dance”, na voz do locutor Luiz Torquato.
Depois de praticamente 70 anos, a Rádio Cultura sucumbi. De acordo com as minhas fontes, encerra suas atividades no próximo dia 31 de agosto de 2015, vendendo seu espaço para a Igreja Plenitude.
Verdadeira tendência no inicio do ano 2000, várias rádios espalhadas pelo país tiveram o mesmo destino, falta de patrocinadores, audiência, má gestão e muitas delas entregues nas mãos de políticos, tiveram seus destinos traçados devidos simplesmente a ganância financeira de muitos.
Referência mundial em companhia, o rádio sempre foi o parceiro fiel do sonhador solitário, não importa onde estivesse, venceu a concorrência das TV’s, onde se acreditava ser o fim do rádio. A mais recente inimiga, a internet, tentou, mas, também não conseguiu acabar com o companheiro de todas as horas.
De fato, o maior inimigo da rádio é o capitalismo, altos investimentos e muita estrutura são necessários para mantê-los nos ar, não havendo esse retorno em forma de parcerias e patrocinadores, o fim, já conhecemos.
Gostaria muito que essa notícia do fim das atividades da Rádio Cultura fosse mentira, minhas fontes me informaram que não é.
Como mencionei anteriormente, a Rádio Cultura não foi só a referência musical para mim, foi onde descobri a vocação para ser locutor de FM e jornalista, o rádio me fascina.
Outro ponto fundamental só para encerrar, além dessas ligações com a Rádio Cultura, a maior de todas é que as Rádios Cultura AM e FM foram minha tese do meu TCC do curso de jornalismo, onde contei a história das Rádios Cultura AM e FM.
Vão-se os anéis, ficam os dedos, a saudade e a alegria do “Amor do seu rádio”!
Trecho extraído: ** “A Cultura esta no AR: O caminho do sucesso pelas ondas do rádio”. Monografia de Graduação apresentada à Universidade de Ribeirão Preto, como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social habilitação em Jornalismo**.
Wilson Balaions. Jornalista e radialista. 27.08.2015.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Wilson Balaions.: Escola da Vida ou a Escola por ela mesma?

Wilson Balaions.: Escola da Vida ou a Escola por ela mesma?: Há quem diga que a escola da vida ou da rua, mais popularmente conhecida é a chave do sucesso profissional ou mantenedor das expectativas. ...

Escola da Vida ou a Escola por ela mesma?

Há quem diga que a escola da vida ou da rua, mais popularmente conhecida é a chave do sucesso profissional ou mantenedor das expectativas. Já a escola por ela mesma, forma um profissional mais pautado no aprendizado acadêmico, preocupado primeiro em sua conduta moral do que a profissional.
É bem verdade que ambas formam excelentes profissionais, como péssimos também, mas, este último em minha opinião é mais falta de caráter do que profissionalismo.
Nos países ditos de terceiro mundo, o destaque profissional é mais notório naqueles que atingem sucesso profissional de grande visibilidade, como jogadores de futebol, cantores e políticos, e pasmem, muito deles, mal encerraram o ensino fundamental.
No Brasil, um país de grande potencial técnico/cientifico/acadêmico as dificuldades em alcançar o sucesso profissional, vai muito além da vontade própria, são anos de ensino, estudos, pesquisas e por ai vai. Escritores e estudiosos não são famosos por aqui, não viram atração televisiva, não são notáveis.
Um país que se castiga criança com leitura, não pode ter grandes estudiosos, isso é fato.
A bola é muito mais interessante que um livro, o escritor e educador Içami Tiba, autor de livros sobre psicologia morreu em São Paulo dia 2 de agosto de 2015. Ele vendeu mais de quatro milhões de exemplares de obras, como Quem ama, educa!  e Juventude & drogas, e ministrou mais de 3 mil palestras no Brasil e no exterior e, existe um abismo entre a popularidade dele e de Neymar.
A educação desacreditada no Brasil faz isso com os jovens, não se interessam pelo estudo, conhecimento, querem é aproveitar enquanto novos, porque depois, bem, depois, a previdência privada que se vire.
Os destaques de escolas que fogem a essa realidade é praticamente como ter encontrado uma agulha em um palheiro, escolas essas de ensino público, no ensino privado, algumas têm destaque.
Os governos, tanto eles municipais, estaduais e federal tem um grande desafio, o de superar a meta, fazer o Brasil crescer no sistema educacional de grande qualidade, padrão FIFA, essa é a grande chave para a diminuição das diferenças sociais brasileiras e até na saúde a situação melhora.
Nossos governantes ainda não acordaram para essa realidade, ainda insistem em manter o voto do cabresto, matando a fome miseráveis e, esse privilégio não é do governo atual não, todos foram culpados, não existe super-governo, salvador da pátria e afins.

Wilson Balaions. Jornalista e radialista. 25.08.2015.