Há
quem diga que a escola da vida ou da rua, mais popularmente conhecida é a chave
do sucesso profissional ou mantenedor das expectativas. Já a escola por ela
mesma, forma um profissional mais pautado no aprendizado acadêmico, preocupado
primeiro em sua conduta moral do que a profissional.
É
bem verdade que ambas formam excelentes profissionais, como péssimos também,
mas, este último em minha opinião é mais falta de caráter do que
profissionalismo.
Nos
países ditos de terceiro mundo, o destaque profissional é mais notório naqueles
que atingem sucesso profissional de grande visibilidade, como jogadores de
futebol, cantores e políticos, e pasmem, muito deles, mal encerraram o ensino
fundamental.
No
Brasil, um país de grande potencial técnico/cientifico/acadêmico as
dificuldades em alcançar o sucesso profissional, vai muito além da vontade
própria, são anos de ensino, estudos, pesquisas e por ai vai. Escritores e
estudiosos não são famosos por aqui, não viram atração televisiva, não são
notáveis.
Um
país que se castiga criança com leitura, não pode ter grandes estudiosos, isso
é fato.
A
bola é muito mais interessante que um livro, o escritor e educador Içami Tiba,
autor de livros sobre psicologia morreu em São Paulo dia 2 de agosto de 2015.
Ele vendeu mais de quatro milhões de exemplares de obras, como Quem ama, educa!
e Juventude & drogas, e ministrou
mais de 3 mil palestras no Brasil e no exterior e, existe um abismo entre a
popularidade dele e de Neymar.
A
educação desacreditada no Brasil faz isso com os jovens, não se interessam pelo
estudo, conhecimento, querem é aproveitar enquanto novos, porque depois, bem,
depois, a previdência privada que se vire.
Os
destaques de escolas que fogem a essa realidade é praticamente como ter
encontrado uma agulha em um palheiro, escolas essas de ensino público, no
ensino privado, algumas têm destaque.
Os
governos, tanto eles municipais, estaduais e federal tem um grande desafio, o
de superar a meta, fazer o Brasil crescer no sistema educacional de grande
qualidade, padrão FIFA, essa é a grande chave para a diminuição das diferenças
sociais brasileiras e até na saúde a situação melhora.
Nossos
governantes ainda não acordaram para essa realidade, ainda insistem em manter o
voto do cabresto, matando a fome miseráveis e, esse privilégio não é do governo
atual não, todos foram culpados, não existe super-governo, salvador da pátria e
afins.
Wilson
Balaions. Jornalista e radialista. 25.08.2015.
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