terça-feira, 25 de agosto de 2015

Escola da Vida ou a Escola por ela mesma?

Há quem diga que a escola da vida ou da rua, mais popularmente conhecida é a chave do sucesso profissional ou mantenedor das expectativas. Já a escola por ela mesma, forma um profissional mais pautado no aprendizado acadêmico, preocupado primeiro em sua conduta moral do que a profissional.
É bem verdade que ambas formam excelentes profissionais, como péssimos também, mas, este último em minha opinião é mais falta de caráter do que profissionalismo.
Nos países ditos de terceiro mundo, o destaque profissional é mais notório naqueles que atingem sucesso profissional de grande visibilidade, como jogadores de futebol, cantores e políticos, e pasmem, muito deles, mal encerraram o ensino fundamental.
No Brasil, um país de grande potencial técnico/cientifico/acadêmico as dificuldades em alcançar o sucesso profissional, vai muito além da vontade própria, são anos de ensino, estudos, pesquisas e por ai vai. Escritores e estudiosos não são famosos por aqui, não viram atração televisiva, não são notáveis.
Um país que se castiga criança com leitura, não pode ter grandes estudiosos, isso é fato.
A bola é muito mais interessante que um livro, o escritor e educador Içami Tiba, autor de livros sobre psicologia morreu em São Paulo dia 2 de agosto de 2015. Ele vendeu mais de quatro milhões de exemplares de obras, como Quem ama, educa!  e Juventude & drogas, e ministrou mais de 3 mil palestras no Brasil e no exterior e, existe um abismo entre a popularidade dele e de Neymar.
A educação desacreditada no Brasil faz isso com os jovens, não se interessam pelo estudo, conhecimento, querem é aproveitar enquanto novos, porque depois, bem, depois, a previdência privada que se vire.
Os destaques de escolas que fogem a essa realidade é praticamente como ter encontrado uma agulha em um palheiro, escolas essas de ensino público, no ensino privado, algumas têm destaque.
Os governos, tanto eles municipais, estaduais e federal tem um grande desafio, o de superar a meta, fazer o Brasil crescer no sistema educacional de grande qualidade, padrão FIFA, essa é a grande chave para a diminuição das diferenças sociais brasileiras e até na saúde a situação melhora.
Nossos governantes ainda não acordaram para essa realidade, ainda insistem em manter o voto do cabresto, matando a fome miseráveis e, esse privilégio não é do governo atual não, todos foram culpados, não existe super-governo, salvador da pátria e afins.

Wilson Balaions. Jornalista e radialista. 25.08.2015.

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