quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Economia Porca!


Enquanto o mundo se mobiliza para que possamos de alguma forma ajudar a mudar o comportamento humano no que tange a política de reciclagem, a justiça paulistana retrocedeu várias casinhas no jogo da limpeza do planeta.
De acordo com o site de noticias R7, a Justiça de São Paulo suspendeu, por tempo indeterminado, a determinação que proíbe o uso de sacolas plásticas no comércio da capital paulista. A lei foi suspensa a pedido do sindicato de materiais plásticos.
Segundo os comerciantes, 77% da categoria são contra a proibição das sacolas, essa eu duvido que seja verdade, ninguém em sã consciência gosta de ver a sua rua alagada, animais marinhos mortos, tudo por causa do mau uso da sacolinha plástica.
E, outra coisa, a indústria de plásticos representada pelo sindicato de materiais plásticos que inventem outra coisa, existe uma série de opções no mercado, mas o mercado de sacolas plásticas, O fim dos plásticos motiva grito geral da indústria, que fatura R$ 1,1 bilhão e ameaça demitir 6.000 pessoas.
Já a Câmara dos Vereadores de paulista aprovou o projeto de lei no dia 17 de maio. A regra passaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2012. A multa para quem descumprisse a lei iria variar de R$ 50 a R$ 50 milhões.
A proposta, que é um texto substitutivo do projeto de lei 496 de 2007, foi aprovada com 31 votos a favor, cinco contra e 12 abstenções.
O objetivo é incentivar o uso de sacolas retornáveis ou de material resistente. No lugar, o consumidor terá de se virar com ecobags retornáveis, caixas de papelão, carrinhos de feira ou sacolas biodegradáveis de amido de milho, vendidas a R$ 0,19.
A sacolinha plástica entope bueiro, polui mananciais e vai parar no estômago de peixes nos seus mais de cem anos de vida. Com a biodegradável ocorre a mesma coisa, só que por até dois anos, em usina de compostagem (há somente 300 no país), são seis meses.
De cara, os supermercados vão economizar R$ 72 milhões mensais –valor dos 2,4 bilhões de sacos gratuitos. Segundo João Sanzovo, diretor da Apas (Associação Paulista de Supermercado), a economia é desprezível perto dos gastos com propaganda, educação, coleta seletiva e treinamento de equipes.
Para atender a indústria, a Braskem criou um plástico verde, a partir da cana, e emite menos carbono. Esse plástico será usado nas ecobags retornáveis. Peça a sua sacola Eco Bag no e-mail  ecobags@salveoplaneta.com
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 17.01.2012