quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Wilson Balaions.: O X da Pensão!

Wilson Balaions.: O X da Pensão!: Viver no Brasil onde a corrupção prevalece, o crime compensa e a justiça é mais do que cega e, muitas vezes vem tardia, quando vem, me fa...

O X da Pensão!

Viver no Brasil onde a corrupção prevalece, o crime compensa e a justiça é mais do que cega e, muitas vezes vem tardia, quando vem, me faz acreditar que as vezes é o pobre mesmo que vai para a cadeia, mas, tem outro delito no Brasil, que também dá cadeia; é o crime de pensão alimentícia.
Depois que o casal descobre que não consegue viver mais em harmonia ou algum deslize fora do casamento, normalmente é o homem que arca com a “despesa” chamada pensão alimentícia.
Com os tramites legais feitos por advogados, o juiz determina quanto o cidadão deve pagar para que a mãe consiga suprir as necessidades da criança. É bem verdade que em muitos desses casos quando o homem não faz o deposito, a mãe o aciona na justiça e um oficial de justiça vai à caça do caloteiro, na negativa em pagar o acórdão feito judicialmente, o pai desnaturado vai para a cadeia, para sair deve pagar o que deve ou ficar lá por um mês.
Alguns casos de super-pensões também existem, por exemplo, o ex-jogador do Corinthians, Zé Elias, enquanto jogador de futebol pagava a bagatela 28 mil reais mensais de pensão. Zé pediu revisão da pensão quando se aposentou do futebol e o juiz para a surpresa do atleta não aceitou. Ele alegou que seu salário caíra drasticamente e que seria inviável continuar pagando aquela quantia, mas, com a recusa do magistrado e o não pagamento, foi preso.
Depois de um mês preso, o jogador conseguiu uma nova revisão e o valor passou a ser de um salário mínimo. Essa disparidade entre os juízes é que deveria ser mais coerente, às vezes, não se aplica a realidade em questão e os valores são surreais para a profissão exercida daquele pai.
Outro fato que conta muito é quando o adolescente atinge os 18 anos, prazo exigido por lei para que a pensão seja paga, simplesmente os pais param de pagar o “boleto”, vendo-se então, livres da obrigação.
O fato em questão é que esse jovem continua morando com a mãe e, a mesma se vê sem o dinheiro pré-fixado anteriormente e a fatura estoura no banco por conta dela sempre contar com aquela grana.
O que vale ressaltar é que esse filho(s) continua vivendo com a mãe e consequentemente, continua comendo, bebendo, se vestindo, gastando água, luz, comida, então, a conta sempre vai chegar. Para as mães que são sérias e corretas com a grana do filho é um baita prejuízo, mas, sei também que muitas usam o dinheiro para o benefício próprio, o que não vale, convenhamos.
No meu ponto de vista, a mãe, deve conversar com o pai para ver se o mesmo consegue enxergar esse prisma e continuar ajudando, alguns acham que o filho vive de vento, brisa e não ajudam mais de jeito nenhum, mas, no lar que seu filho vive, nada pode faltar , caso contrário, o filho vai morar com o pai.
Wilson Balaions. Jornalista e Radialista. 15.01.2014.