quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Decisões nas mãos das Câmaras.

 
As principais decisões que envolvem políticos, tanto na esfera federal, quanto na local estão nas mãos das câmaras, federal em Brasília e local no Guarujá. Os políticos envolvidos podem sair ilesos de suas possíveis condenações de acordo com os pareceres que os deputados federais e vereadores votarem.
Em Guarujá, depois que o vereador Gilberto Benzi da bancada do ex-prefeito Farid Madi (PDT) pediu vistas para analisar as contas de 2007, a votação final ficou para janeiro de 2013, isto é, já com a nova composição da câmara.
Os vereadores eleitos para legislar até 2016 têm a nova missão de aprovar ou não as contas do ex-prefeito. O ponto fundamental par o futuro político de Farid Madi é que a nova câmara pode e deve ter a maioria ao lado da prefeita reeleita e diplomada no último dia 14, Maria Antonieta de Brito, o que me leva a acreditar que Farid pode sim ter suas contas rejeitadas pela câmara, uma vez que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) reprovou todos os seus quatro anos.
Já em Brasília, a batata quente ficou nas mãos do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), sobre a cassação dos mandatos dos deputados condenados no mensalão. A mais alta corte do país decidiu, por maioria, decretar a perda do cargo dos três parlamentares envolvidos no caso.
Para o ministro Celso de Mello, caso a Câmara resista a decretar a perda do mandato de João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), o presidente da Casa pode responder ao crime de prevaricação.
E, é bem isso que o brasileiro quer ver, se a entidade máxima que é o Supremo Tribunal Federal, depois de quatro meses de sessões, debates, diálogos e afins, entendeu que os acusados são culpados, não sou eu quem vai contrariá-los. Na minha humilde opinião, o presidente da câmara deve sim acatar a decisão judicial e decretar a perda automática dos mandatos dos culpados.
Chega de corporativismo, “irmandade”, seja lá o que for, para proteger mensaleiro desonesto e ladrão, que deixa a mercê a população que luta por uma saúde e educação digna, por empregos e salários que condizem com suas funções, caso de professores e policiais militares, um que lhes foi transferida a batuta de educar os filhos dos outros que se abstém dessa obrigação e o outro, que tem como prerrogativa nos defender com armas e leis arcaicas, que arriscam-se todos os dias para colocar bandido e ladrão na cadeia e a justiça, “muito justa” e moderna, os solta.
Esse espaço que tenho no Jornal Primeira Hora, meu blog, facebook e etc, é o meu palanque para que de alguma forma as pessoas desfavorecidas sejam ouvidas, para que as autoridades desse país e de Guarujá, leiam e não permitam que a população continue a ser enganada, roubada e, que se tiver que proteger alguém, que proteja o seu eleitor e não aquele que os rouba.
Wilson Balaions é radialista e jornalista. 18.12.2012.

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