quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A Pé é Melhor?


Atenção cachaceiros e mamados de plantão. O ministério dos pinguços, bêbados e desgustadores de aperitivos adverte: Dirigir em estado de “zuzubem” vai dar cana e a jiripoca vai piar.
A tão falada e assoprada Lei Seca vai pegar de vez, de acordo com o Ministério da Justiça a rigidez da lei será mudada, agora, mesmo que o cidadão em estado de “graça” não queira assoprar o bafômetro ou fazer o exame de sangue, o mesmo poderá ser indiciado criminalmente.
O ministro da justiça alerta que o número de acidentes no país aumentou consideravelmente e são gastos milhares de milhões de reais por ano para recuperar essas vítimas. O valor da multa para quem for pego “doidão” será dobrado e na reincidência será redobrado chegando em quase 2 mil reais e a apreensão da carteira de motorista vai ser elevada para 2 anos.
Então qual a solução? O transporte urbano é horroroso, muitos reclamam que táxi é caro, não existe ciclovia ou ciclo-faixa suficiente no país para os ciclistas que adotam o“álcool” como combustível principal, o que fazer? Largar a “marvada”? Bom, eu vou para o bar para discutir o assunto. Mas vou a pé.
Outros que estão a pé, mas não gostam nada dessa situação desconfortável, são pacientes de cidades do interior paulista, as quais possuem ambulâncias do Samu, mas essas cidades alegam não ter dinheiro para manter o equipamento.
O prefeito de uma delas alegou que o custo da operação inteira do Samu sai por volta de 50 mil reais por mês, a ambulância zero quilômetro tem o valor de 100 mil conforme assisti a matéria no Bom Dia São Paulo do dia 01 de fevereiro. Mas ainda precisa colocar nessa conta os equipamentos que aparelham a ambulância e o material humano, como motorista e socorrista.
O que mais me espanta é que essas cidades que não querem o equipamento seguem os procedimentos que o Ministério da Saúde indica para a devolução da ambulância, o qual demora mais de um ano para resolver essa “burrocracia” desenfreada que pune sempre o cidadão comum que necessita do serviço.
Uma dessas ambulâncias esta parada novinha desde outubro de 2010 e não se resolve essa pendenga para que outra cidade possa comprar o serviço e disponibilizar para seus moradores.
Meu Deus, se acontecer alguma tragédia o jeito é rezar para virar anjo, porque se depender de ambulância o paciente não vai chegar a lugar nenhum, vai ter que ir voando mesmo.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 01.02.2012.

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