Crack também chamado de pedra ou rocha é cocaína solidificada em cristais. O nome inglês crack deriva
do seu barulho peculiar ao ser fumado. Essa
droga é a conversão do cloridrato
de cocaína para base livre através de sua mistura com bicarbonato de sódio e água.
É a forma de cocaína mais viciante e também a mais poderosa de todas as drogas. As pedras de crack oferecem
uma curta, mas, intensa euforia aos fumantes. Seu vicio é muito rápido e leva com a mesma velocidade à
morte, se comparado as outras drogas como a maconha, por exemplo.
Apelidados de “crocolândias”, diversos lugares espalhados
pelo Brasil concentram uma grande quantidade de viciados, em geral homens, mas,
o que vem preocupando a sociedade e, principalmente, as autoridades, são as
mulheres.
Entregues ao vício essas mulheres em geral fazem de tudo para
obter a droga e a forma mais usual é a troca de sexo pela “pedra”, nessa
prática, muitas acabam engravidando e consequentemente gerando os filhos do crack, muitas vezes deixados em
hospitais, quando não em esquinas, largados a própria sorte.
Em matérias produzidas por jornais televisivos de São Paulo,
claramente é mostrada a falência por parte do governo em tratar desses doentes,
a fala das autoridades é preocupante, no que tange frear essas gravidezes das
viciadas.
Uma jovem de 25 anos e há 10 no vício é mãe de 6 crianças,
todas deixadas em creches ou hospitais, na entrevista por exemplo, ela estava
grávida novamente e, nesses casos, muitas vezes o mesmo hospital faz as
cirurgias de parto.
O que me deixa perplexo, além da falta de gerenciamento por
parte do governo é a conivência do mesmo, o caso dessa jovem que deu a luz 6
vezes e esta grávida do sétimo, não seria melhor fazer um espécie de laqueadura
nessa jovem para que se possa fazer um trabalho de recuperação e socialização
nela, ao invés, da mesma continuar deixando filhos para o governo cuidar,
crianças essas sem o menor direito de serem felizes e fadadas a marginalidade, o
que acontece de fato?
Campanhas paliativas como panfletos e preservativos não
servem de nada ou o governo acha que o drogado, curtindo sua “nóia” vai ler
panfletos e passar a usar camisinha?
É necessário em primeiro lugar impedir que essas mulheres
engravidem, para depois com muito trabalho iniciar o processo de recuperação da
mesma, uma vez curada, devolve-se para ela a fertilidade para que consiga
construir ou reconstruir uma família de verdade.
Wilson Balaions. Jornalista e radialista. 02.09.2014
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