No Brasil, somos todos iguais perante a lei, sejamos negros, brancos, mamelucos, índios, enfim, não há divisão na sociedade no que tange a raça. Isso pelo que me consta acontece em vários países do mundo, inclusive, no Peru.
Semana passada, o volante Tinga sofreu racismo na cidade de Huancayo, no Peru, durante a partida do Cruzeiro contra o Real Garcilaso na fase de grupos da Libertadores. Em entrevista ao programa "Encontro", da Rede Globo, o jogador disse que não esperava sofrer preconceito quando chegou ao local do jogo, que ele classificou como uma localidade pobre.
O fato é que existe sim preconceito em várias localidades brasileiras, seja ele implícito como de costume ou explicito, como o acontecido essa semana em Brasília, onde uma australiana que vive no Brasil há cinco anos se negou a ser atendida por uma profissional negra de um salão de beleza na capital federal, mesmo diante da policia e na delegacia, a estúpida manteve seu discurso e com certeza sofrerá a punição com prisão.
Não sei que raios de comportamento “Hitleriano” essas pessoas tem, em achar que são melhores do que as outras, sendo, que somos da mesma espécie, homosapiens, pelo achamos que podemos pensar.
Em São Paulo, por exemplo, é muito comum encontrar bandos de bestas que se acham melhores que os outros, na Avenida Paulista não é difícil encontrar bando de “machões” batendo em travestis ou homossexuais.
No meu entender, homem que bate em homossexual quer mesmo é tomar o lugar dele, quem não se incomoda com a opção sexual ou qualquer outra forma do seu semelhante viver, vive em paz.
É a máxima, “cada um cuida de sua vida e ponto”!
Não preciso ser melhor que os outros em raça ou credo ou opção sexual, preciso ser melhor, muito melhor no meu trabalho, na disputa pela posição no mercado de trabalho, isso sem precisar pisar na cabeça de ninguém, somente desempenhando meu papel e mostrando ao meu superior minhas qualidades, até mesmo porque, não pretendo mostrar meus defeitos, isso seria pedir demissão.
O século XXI chegou para que os pormenores e preconceitos sejam deixados lá no século passado, como mesmo diz o nome, passado, precisamos nos atentar às mudanças no comportamento humano sem a banalização da espécie, devemos ter nossas condutas, seguir nossos princípios, mas, sem ferir o direito de ir e vir do outro.
Toda a mudança causa medo, mas, trás outro sentimento, o desafio do novo.
Wilson Balaions. Jornalista e Radialista. 18.02.2014.
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