Quem pensa que no Brasil não existe guerra oficialmente declarada se enganou. As Sacolas Plásticas X Meio Ambiente já estão no embate há algum tempo e o governador de São Paulo resolveu entrar essa semana na briga a favor do Meio Ambiente.
Dadas como grandes vilãs na guerra contra a poluição, principalmente em ambiente marinho, onde a sacolinha pode levar até mais de 200 anos para se decompor, como também ser confundida por comida matando os animais desse ambiente.
Oriundas do petróleo que fabrica não só gasolina, óleo diesel, querosene e outros produtos, as sacolinhas são produtos das indústrias petroquímicas que já armam contra atacar o governo, caso o governador mantenha a proibição.
O governador Geraldo Alckmin assinou neste dia 9, junto com o presidente da APAS - Associação Paulista de Supermercados, João Galassi, e o secretario do Meio Ambiente, Bruno Covas, prevê que até o final do ano os supermercados deixarão de entregar as sacolas derivadas de petróleo ao consumidor.
Voltemos então aos anos 80, onde me lembro bem quando eu ia à feira com meu pai, que levávamos sacolas de nylon, as pessoas iam com seus carrinhos, mochilas, sacolas de palha e afins.
Com o passar dos anos a boa educação deu espaço a praticidade e os feirantes e supermercados que utilizavam sacos de papel como também em padarias começaram a usar as sacolinhas de plásticos que sozinhas não fazem mau nenhum.
Mas como a população não é das mais educadas, então todos sabemos o destino final desse produto. Isso causa entupimentos e enchentes, polui a água e o solo.
O Brasil fabrica mais de 500 mil toneladas por ano de plástico filme (matéria-prima das sacolinhas), produzido de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD), resultando na produção de 135 bilhões de sacolas.
Por volta de 90% desse material, com degradação indefinida, acaba servindo de lixeiras ou viram lixo, em São Paulo, o consumo mensal está na casa dos 2,4 bilhões, o que corresponde, em uma conta simplificada, a 59 unidades por pessoa.
O uso das sacolas plásticas descartáveis traz diversos impactos ambientais. Além de ocupar espaço nos aterros, sua produção utiliza grande volume de água e gera resíduos industriais.
Informações adicionais tiradas de uma publicação do site UOL no dia 10.05.2011.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista 10.05.2011
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