Nem o Pai destruído, nem a Mãe arrasada, nem o Irmão ou Irmã sem seu companheiro, essa frase eles ainda não sabiam dizer quando tiveram seus filhos ou irmãos às vidas ceifadas por um delinqüente que não queria mais nada além do prazer de matar alguém.
Várias famílias já vivem esse drama infelizmente há pouco ou muito tempo, tomados pela dor, pela incerteza de punição ao responsável, pela indiferença de como esse tema vem sendo tratado pelos responsáveis pela política de segurança pública no país ou simplesmente pela impotência de não poder fazer nada.
Não é de hoje, nem de ontem e muito menos será o amanhã que viveremos dias melhores, justamente por causa da falta de política de segurança no Brasil.
Enquanto os “Big Brotheres” e “realitis shows” vem tomando conta das TV’s brasileiras, novelas para lá de chatas e sem conteúdo real, deputados aprovando o aumento de seus salários, a toque de caixa, o bicho ta pegando nas ruas das cidades, sejam elas violentas ou não.
Essa semana mesmo na cidade de Cunha que fica a 225 km de São Paulo, duas irmãs foram encontradas mortas vítimas de assassinato, uma de 15 e a outra de 17 anos que recebeu quatro tiros, meninas essas que estudavam, não usavam drogas, tinham uma religião na vida e seu pai sempre as buscava no mesmo local, enfim, sem motivo nenhum.
Outro caso foi do adolescente na cidade de São Paulo que foi covardemente assassinado no portão de sua casa, onde a imagem da câmera de segurança que o próprio pai do menino instalou em sua garagem foi a testemunha da morte do jovem, onde o assaltante com um tiro na cabeça o matou, sem esse ao menos pudesse ter alguma reação.
Aliás, palavra essa que é proibida de ser executada ou exercida, não pode mais existir reação por parte do agredido, a polícia e “experts”, vivem dizendo para que as pessoas não reajam aos assaltos.
Outro dia em um canal de televisão o “expert”, para mim ele é um ExJegue, estava ensinado o cidadão comum de como se comportar em um caso de assalto a mão armada para roubo de carro. O cara simplesmente deu uma aula ao bandido de como proceder. Ah faça-me o favor, porque não ensina o deputado e senador de como se votar uma lei para mudar o código penal que é de 1940, ele só pode estar achando do que somos babacas.
Essa mudança na lei tem que ser para ontem, cadeia para as nossas “criancinhas” de 15 anos que matam a esmo, roubam, saqueiam no transito provocando arrastões, enfim, barbaridades essas que em 1940 um adolescente de 15 anos nem cogitava em fazer porque seus pais o puniriam com palmadas, mandava ajoelhar no milho, apanhavam com cintadas e bem dadas por sinal. E, detalhes, todos esses adolescentes hoje são nossos pais, mães ou tios ou avós e não sofrem de distúrbios como muitos psicólogos dizem que pode acontecer com o jovem.
Aonde foi parar o direito de ir e vir do cidadão comum, que paga imposto, que trabalha diurnamente para manter sua família e sustentá-la e, após as 18 horas se enjaula em sua casa, enquanto o marginal está à solta nas ruas cometendo seus delitos?
Esse aviso vai para o senado federal para o Tiririca e os outros palhaços que trabalham com ele para mudar essa realidade brasileira. Chega! O povo está de saco cheio. Já não basta a ficha suja, mensalões, falta de saneamento básico e etc. E, ainda ter que viver com a insegurança. Vocês têm o dever de devolver o poder para as polícias, o respeito nas ruas e para as pessoas de bem.
É necessário que essa lei seja refeita, releita ou que se formule uma nova, longe de alguns psicólogos que insistem em enviar o menor infrator para a “Afundação Casa do Chapéu”. Não adianta! Cego é aquele que não quer ver ou se finge paspalho?
Eu vou cobrar isso para quem eu votei. Faça você também a sua parte e juntos vamos tentar deixar as lágrimas rolarem de felicidade para que possamos aprender a dizer adeus de forma mais humana, mais racional para àquelas pessoas que amamos.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista 29-03-2011.
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