Atenção a todos os enigmáticos, pragmáticos, práticos, matemáticos, emblemáticos, entusiastas, pessimistas e otimistas de plantão. O pré-sal mal saiu do berço ainda e já tem gente de olho no “sinhô”.
Se o ex-presidente Lula era o “cara” do Barack, parece que a Dilma é a “mina” dos olhos do Tio Sam.
Em sua primeira visita oficial ao Brasil, cheia de aparatos militares, um forte esquema de ultra-segurança, espaço aéreo confiscado, detectores de metais, ouro, prata, bauxita, e até petróleo, opa, esses eles já sabem que temos, o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos pisou em solo tupiniquim sábado passado.
Barack Obama trouxe com ele além de sua esposa Michelle, suas duas filhas Malia de 10 anos e Sasha de 7, que não é a filha da Xuxa, mais 200 pessoas na comitiva, tinha de tudo, até segurança para experimentar a comida do presidente antes mesmo do homem mais importante do mundo comer, afinal, o que estava ali no momento não era uma baita indigestão por parte da cúpula americana.
Representantes do consulado americano, diplomatas e representantes do governo brasileiro estavam à espreita para o pouso do Air Force One em território sul-americano.
Obama subiu a rampa do palácio onde a ansiosa presidente Dilma o aguardava já de punho em riste para dizer. Hello, Mr Presidente! (Olá, senhor presidente).
Num tom de vamos ser amigos para o resto da vida e, será que você pode me adicionar no seu facebook? Obama e Dilma fizeram seus calorosos discursos, assinaram acordos bi-laterais, principalmente na área de estudos e pesquisas com intercâmbio entre o Braza e a América do Norte.
Dados esses passos que mera relevância no país, Obama voou para a cidade de Deus, fontes fidedignas me disseram que ele não foi para rezar, mas sim apreciar as maravilhas da “cidade maravilhôssa”.
Confesso a vocês que o discurso do presidente no teatro municipal deixou muitas pessoas, inclusive eu, de boca aberta, ele teve uma aula de história e geografia de dar inveja a qualquer um, ou então, ele estava com algum ponto eletrônico no ouvido, igual àquele utilizado por Ricardinho num jogo entre Corinthians e Santos, jogo esse que o timão saiu vitorioso. Lêêêê, lê, lê, oh, Obama, quer dizer, Timão.
Voltemos ao assunto que estava sério até agora, ou não?
A real é que o nosso Brasil desgastado politicamente e cheio de vícios e desvios de verbas, mensalinhos e afins, está bem na fita no comércio exterior.
Acordos com a China, por exemplo, maior lençol freático de água possivelmente potável em baixo do chão do nordeste, matas verdes intocadas, lagos, rios, abundância na pecuária, agricultura em pleno desenvolvimento, crescimento interno atingindo números nunca antes vistos e uma carga de impostos que pagam todas essas contas por parte dos brasucas, fazem de nosso Brasil o país das maravilhas.
O que me resta saber é de como poderemos chegar a essas riquezas, torcendo para que a distribuição seja igualitária e definitivamente poderemos ter um país mais equilibrado financeiramente e dignamente habitável com acesso ao saneamento básico por exemplo.
A paz e o conformismo sempre estiveram ao lado do brasileiro, faz parte da nossa cultura enquanto herdeiros de um trono já corrupto naquela época. Peço aos representantes que olhem mais para o brasileiro, precisamos crescer como nação, não só financeiramente como também intelectualmente.
Obama, devemos sim dividir nosso “pãotróleo” de cada dia, mas teremos que ter ferramentas para utilizar como moeda de troca de igual valor podendo negociar e dar condições de um Brasil cada vez melhor.
Thank You, Dear Mr. President. Obrigado, Senhor Presidente.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 23/03/2011
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