O mundo árabe está de guerra declarada. Alguns países que fazem parte desse bloco além do Egito e os levantes no mundo árabe inspirados no exemplo da Tunísia se espalharam por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã.
Abu Dhabi e Líbia estão também passando por um processo de luta democrática, coisa que não existe por lá.
Alguns líderes desses países declaram que os Estados Unidos estão por trás dessa manobra política para que os petro-dólares desses países sejam desviados para a terra do Tio Sam.
O Egito passa neste começo de 2011 por uma mudança política desencadeada por revolta popular. No dia 11 de fevereiro, a renúncia do presidente Hosni Mubarak foi anunciada pelo vice-presidente do país, Omar Suleiman. Mubarak estava a 30 anos no poder. A decisão ocorreu após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de trezentos mortos e cinco mil feridos.
O movimento popular tem inspiração no levante que derrubou o presidente da vizinha Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos.
Abu Dhabi, por exemplo, foi bem mais “tranqüila” do que o Egito, houve passeatas por partes dos populares, reivindicando seus diretos e, em decorrência dessa revolta popular a corrida de estréia da Fórmula 1, marcada para o dia 7 foi cancelada em detrimento da integridade física das pessoas que fazem do circo da Fórmula 1 o evento automobilístico mais popular do mundo.
Na Líbia a coisa está bem mais feia, os brasileiros que lá trabalhavam tiveram que deixar o país por conta da tocante guerra entre governo de Muammar Khaddafi e líderes revolucionários.
Fontes de agências de informações dão conta que mais de 250 mil já teriam deixado o país por causa dos ataques dos liderados pelo governo de Muammar.
A necessidade de mão de obra no país é tão grande que vôos para repatriar esses fugitivos são ineficientes, não há como repatriá-los segundo a agência Reuters.
Para mim confesso que não ficou muito claro se a questão dos Estados Unidos estarem por trás das crises de identidade do mundo árabe ou simplesmente se os povos daqueles lugares realmente preferem um novo sistema de governo, o qual eles entendam como melhor modo de vida para eles.
A intervenção americana em outras ocasiões já nos mostrou que não vale a pena meter o dedo onde não é chamado, Japão, Vietnã, Iraque e Afeganistão são exemplos mais claros de que a guerra não resolve nada.
Pearl Harbor atacada por japoneses, claro que eles não fizeram isso de graça, Vietnã (3 a 4 milhões de pessoas perderam a vida), Iraque, o ápice da idiotice americana onde o desejo particular do ex-presidente George Bush (pai), em matar o líder Saddam Hussain de forma humilhante, fora a realidade vivida pelos americanos quando notícias deram conta de que Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda, liderou o ataque as torres gêmeas, matando milhares de pessoas.
Visto esses dados eu pergunto. Quantas, quero dizer, quantas almas inocentes morreram por ataques histéricos de líderes imbecis que ditam tais ordens, que devastam nações, tiram sonhos e arrasam multidões de países liderados por cretinos. Isso sem contar o maior de todos. Adolf Hitler.
O mundo esta perdendo a guerra para a ganância, o Deus dinheiro está muito atuante nas ambições particulares de cada um, que para mim, poderemos traduzir para insanidade.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 09-03-2011
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