No artigo da semana passada eu escrevi que nós precisamos salvar as pessoas e não o mundo como muito dizem. “- Precisamos salvar o Mundo”. Eita será que está todo mundo doido ou doida?
Domingo passado (26) rolou a parada gay na Avenida Paulista em Sampa, mais de quatro milhões de pessoas prestigiaram o evento, segundo os dados que eu ouvi, esse é o evento que mais arrecada grana, perdendo somente para a Fórmula 1.
Bom, antes de tudo, não quero aqui ser taxado de homo-fóbico ou dar apoio ao homossexualismo, afinal, cada um faz de suas vidas o que bem entenderem. Mas eu acho que toda essa exposição da mídia, pode sim influenciar as crianças do Brasil, já não basta à ridícula cartilha do MEC que ensina as crianças a escreverem errado, achando que esta certa?
A deputada estadual e atriz global Miriam Rios em seu pronunciamento na tribuna de honra da ALERJ, Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, mostrou seu descontentamento contra a Proposta de Emenda a Constituição - PEC-23- “Votei contra a PEC-23 por minhas convicções e não contra este ou aquele segmento de determinada orientação sexual", escreveu a atriz. "Conto na minha família com parentes e amigos homossexuais e os amo, respeito como seres humanos e filhos de Deus. Da mesma forma repudio a agressão aos homossexuais, pois nada justifica tamanha violência.", completou a deputada.
A lei diz. Somos todos iguais perante a lei. É verdade, mas essa emenda quer punir as pessoas que maltratarem os homossexuais por discriminação, ou seja, não é mais direito igual. Agora o congresso nacional resolveu criar o dia do orgulho heterossexual.
Eu também posso me sentir maltratado por ter que ver ou assistir a essa mudança de comportamento, é um direito meu. Esta se construindo uma vertente dando apoio e proteção para esse público. Como escrevi anteriormente, não tenho problema nenhum com homossexual, transexual, gay, lésbicas e simpatizantes.
Direito a liberdade de expressão homossexual, à marcha da maconha até ai tudo bem, mas a mídia em geral esta criando ícones que não favorece os preceitos da sociedade como um todo, isso é a minha opinião. O que não se pode ter é liberdade de libertinagem. Daqui há alguns anos, a denúncia de bullying será para as crianças que falam corretamente o português e decidam ter uma orientação heterossexual, que coisa mais louca. Será que essas crianças serão fadadas a serem ridicularizadas?
Há poucos anos foram criadas cotas para negros em universidades, 20% acho. Quer mais discriminação que isso e, ninguém fala nada. Quer dizer que se num processo seletivo 21% dos negros passam no vestibular e, só 20 podem ingressar, os outros 1% estão fora?
Essa PEC quer mais ou menos isso, dar taxas de vagas em universidades, concursos públicos e por ai vai. Na Avenida Paulista, por exemplo, foram colocados em postes imagem de santos católicos em trajes quase que seminus. Isso não é homofobia ou avacalhação por parte dos idealizadores da parada gay? E, se fosse ao contrário?
Devemos aprender a viver com a opção sexual de nossos semelhantes? Claro que sim! Como disse antes, cada um faz o que quer, não tenho nada contra a orientação sexual das pessoas, o que tem que existir é respeito de ambas as partes. Sejam felizes, saiam dos armários como popularmente se diz, ou até mesmo, parem de “Mentir para os Tios”, uma linguagem mais engraçada.
Mas há de se haver uma melhor conduta de exposição desse tema, as crianças são influenciáveis, ou como você acha que as faz torcer pelo time de futebol de sua preferência. A criança escolhe de acordo com o que vê e ouve e até mesmo por alguém que as guie. Conversando com uma amiga que tenho muito respeito e homossexual, ela me disse que já se nasce com homossexualismo depois de algum tempo assume.
Esse é um tema delicado que precisa ser debatido para que não haja uma superexposição fora dos padrões que a nossa sociedade necessita.
Esse é meu ponto de vista, uns acharão que sou preconceituoso, outros concordarão que essa mensagem servirá como um alerta.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 27.06.2011
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