Esses são os elementos que nos mantém vivos e com possibilidades de se renovar a cada dia. O fogo muitas vezes renova a terra, o ar se renova a cada manhã e a água por aqui é perene.
Essa semana marca uma celebração importante e nova nos calendários tupiniquins, é a semana do Meio Ambiente e o dia mundial é celebrado no dia 5 de junho. Ainda muito debatido em palestras e bancas de universidades o tema Meio Ambiente é meio estranho, meio chato para os que precisam de resultado imediatista e ainda meio incompreensível.
Para que serve, como se utiliza, preciso poupá-lo? Bom, no meu modesto modo de pensar, o Meio Ambiente serve para que possamos viver em harmonia com a natureza, é necessário que o utilizemos de forma adequada para que não se deteriore com maior velocidade e precisamos sim poupá-lo, a natureza vem dando sinais de que um mundo não equilibrado nos manterá vivos por mais algumas décadas.
O Brasil vive um misto de descobrimento e aceitação pelo Meio Ambiente, no congresso o novo código florestal já vem causando discussões calorosas por parte da bancada ruralista e os que defendem a não aprovação de um possível desmatamento desordenado como noticiado semana passada pelos meios de comunicação. Pelo menos eles chegaram ao consenso de que a mata continua verde.
Os correntões ganharam força e vida e a área desmatada foi uma verdadeira degradação a tão ameaçada Amazônia. O verde esperança esta dando espaço ao amarelo anemia, como também ao branco de susto e o azul da incerteza, afinal, como o céu pode ser azul se a galáxia é preta?
Os políticos que bancam esse novo código florestal por troca de favores, propina e afins, irão fazer o que com suas fazendas e dinheiro se não poderão usar em nada com tamanha destruição das matas no Brasil as vistas de todos nós.
Caberá aos filhos ou netos deles discutirem em pouco mais de 30 anos como é viver em uma bolha de oxigênio como Michael Jackson fez. “– A bolha do meu avô é ano 2041 zero”. Já o outro vai reclamar que a bolha do pai dele é meio usada e que entra um pouco de gás carbônico às vezes.
Já não é sem tempo para que as prefeituras comecem urgentemente várias, inúmeras campanhas pró-reciclagem, mas uma reciclagem limpa bem estruturada, onde as cooperativas consigam utilizar esses produtos e somente o lixo orgânico tenha a destinação final que é o aterro sanitário.
Políticas incentivadoras de plantio adequando de árvores nas cidades, coleta seletiva para material reciclado, como também espaços onde as pessoas possam depositar seu material separado, não só o usual caminhão de lixo, sobras de material de construção, informação nas escolas públicas, depósitos de óleos lubrificantes usados para re-refino, lixo eletrônico, enfim, uma série de alternativas que aos poucos vai mudando uma realidade.
Guarujá já tem alguns desses serviços disponíveis para a população, o que falta é a vontade do agente transformador, vulgo cidadão comum, começar a olhar melhor esse cenário. Devemos mudar enquanto é tempo, porque depois, não adianta colocar máscaras para que a sujeira e a poluição não entre narina adentro.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 30.05.2011
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