Com certeza essa deve ter sido a frase dita por milhares de japoneses na semana passada quando sofreram o maior terremoto da história do país seguido por um enorme e destruidor tsunami.
8.9 graus na escala Richter, essa foi a medição depois que o violento terremoto sacudiu a região nordeste do Japão, as cenas de destruição são impressionantes e dia-a-dia são postados na internet mais vídeos e as equipes de TV do mundo inteiro chegam ao local do acontecimento.
Segundo relatos de especialistas, esse foi o quinto maior tremor no mundo e o número de mortos, apesar de alto, por volta de 15 mil, fonte ainda não oficial, poderia ser muito maior se o país não fosse preparado para tal evento, que com certeza o número de mortos saltaria para milhares.
O alto número de mortos foi devido ao tsunami devastador que destruiu a costa nordeste do Japão, ondas de até 12 metros atingiram as cidades destruindo e matando muita gente que não teve tempo de fugir.
Desde a tragédia até hoje mais de 200 abalos sísmicos secundários foram registrados sendo que três de 6.2 graus na escala Ricthter, atingiu a região de Tóquio. Abalo esse suficiente para destruir muitas cidades no Brasil, caso o país registrasse esse tipo de ocorrência.
A maior preocupação nipônica hoje é em relação às usinas de energia nuclear, são 54 em todo o território japonês. A cidade de Fukushima Daiichi tem quatro reatores nucleares em condições de extremo perigo de explosão total, o derretimento da ogiva é iminente, podendo causar um acidente nuclear de serias proporções.
A distância segura em quilômetros para que as pessoas tenham condições de viver sem risco de radiação esta em torno de 200 km, até que as autoridades locais consigam oferecer maior segurança para seu povo.
As agências de notícias que regulam e licenciam a quantidade de usinas nucleares no mundo já estão reestudando a possibilidade da diminuição desses equipamentos, Alemanha e Inglaterra já sinalizaram para tal diminuição, visando à proteção da população em geral.
Acidentes naturais vivem mostrando ao mundo que não se pode com a fúria da mãe natureza. Vulcão Etna na Sicília, Itália e o maior Tsunami já registrado na minha geração, no dia 26 de dezembro de 2004, na Indonésia, Sumatra e em alguns países do Sul e sudeste da Ásia onde mais de 168 mil pessoas morreram.
Vendavais, ciclones, furacões, explosões e erupções de vulcões, terremotos e os tsunamis sempre estarão colocando a prova à resistência da Terra, que eu sei que é infindável, pelos menos para mim.
Fica aqui a minha torcida para que esse povo possa se reerguer o mais rápido possível, porque quem sobreviveu a uma guerra insensata, se reerguerá com certeza dessa catástrofe natural.
O mundo não pode ficar sem os ensinamentos de um povo dotado de uma cultura milenar e simplesmente ímpar, que muito nos mostra. As necessidades do Japão enquanto país irmão muito nos interessa. Fora a tecnologia que eles são fantásticos.
“Arigatô”!!!
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 16/03/2011
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