Essa semana o secretário estadual de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Bruno Covas, esteve em Santos onde promoveu um encontro técnico entre os secretários municipais de meio ambiente das nove cidades que integram a baixada santista.
Cubatão, Bertioga. Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe são as cidades que fazem parte de uma nova leitura sobre metropolização, na região.
Dentre os assuntos tratados na reunião, onde cada um dos secretários expôs o problema de sua cidade, o dos resíduos sólidos, o lixo, com certeza foi o que mais chamou a atenção, seguido pelo assunto invasões, sejam elas clandestinas ou não.
Não conhecia invasões que não fossem clandestinas, até descobrir ouvindo conversas furadas, boatos ou verdades, que contratos de gaveta entre pessoas influentes, seja de esfera política, judicial ou civil, validam determinada ação, colocando essa área a ser ocupada em situação de legalidade perante a lei.
Voltemos ao lixo principal, cada um de nós produz aproximadamente um quilo de resíduo por dia, na região da baixada santista vivemos em torno de um milhão e duzentas mil pessoas logo, vejam a quantidade de lixo que fabricamos diariamente.
Em entrevista coletiva a imprensa, Bruno Covas citou que das nove cidades da baixada, oito exportam o seu lixo para a grande São Paulo, onde tem a destinação final e, que é necessário um grande entendimento e força política entre as cidades para a criação de centros de reciclagem e triagem do lixo.
Essa no meu ver é umas das alternativas para a redução considerada de lixo, latinhas de alumínio já não é lixo faz tempo, então os governos municipais apoiados nessa idéia devem começar a desenvolver planos para a prática de recolhimento de papeis, plásticos, vidros e outros produtos para serem vendidos para cooperativas.
A criação de uma grande cooperativa de catadores de lixo poderia deixar os sacos mais leves, sendo esses levados pelos caminhões somente aquilo que realmente não se utiliza mais, reduzindo em tamanho e aumentando consideravelmente a vida útil dos aterros sanitários.
Escrevi aqui uma vez e vou reforçar, uma boa, mentira, uma excelente política educacional para a população onde essas pessoas possam descobrir que lugar de lixo é no lixo, com a uma cabeça voltada para o bem do planeta em relação à reciclagem, pode mudar a realidade socioeconômica dessa ou daquela cidade.
Existem inúmeras coisas que podem ser criadas através da reciclagem, sem contar a possibilidade de venda dessa material revertendo-se em renda familiar real.
E o mais interessante é que esse produto hoje é perene, nunca vamos acabar de fazer, de criar lixo, vai ser para sempre. Educação ambiental seguida de uma política de reciclagem reduzirá em muito o lixo nas ruas, como também as enchentes, que muitas vezes são causadas pela falta de respeito e educação de todos que jogam lixo em qualquer lugar.
Chegou o momento de começar a mudar essa realidade, a natureza vem cobrando isso, enquanto não chegar a nossas portas esta bem, mas quando chegar, de quem será a culpa?
Trabalho tem e bastante, só precisa ação e boa fé de quem realmente gosta dessa cidade e do nosso planeta. Viva a Vida com mais qualidade, nossos netos nos agradecerão.
Wilson Balaions. Radialista e Jornalista. 23/02/2011
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