Os Deuses devem estar loucos, pelo menos os deuses do futebol, vôlei, fórmula1, porque o filme até que foi engraçadinho, mas no esporte profissional, não foi nem um pouco. Deve ser por isso que alguns profissionais dessas modalidades estão virando comentaristas de TV’s, envergonham-se somente com os erros de português, isso quando os fazem.
Os eventos esportivos que são transmitidos nas redes de televisão, agora viraram grandes bbb’s. Agente quer ver é “trairagem”, é neguinho sacaneando neguinho, torcendo pelo insucesso do outro e por ai vai.
Os pseudos jogos de equipes começaram com a velocíssima Fórmula 1, mas precisamente com a equipe do cavalinho vermelho, a cobiçadíssima Ferrari, da era Schummacher, na narração de Cléber Machado, na última volta do Grande Prêmio da Áustria de 2002 que Rubinho venceria. –“Hoje não, hoje não, hoje não... hoje siiiiiiiimmm”...
Esse tipo de jogo de equipe envergonhou uma nação, um piloto. Nesse ano de 2010 tentaram de novo, dessa vez com Massa e Alonso, só que ficou bem feio. Para a felicidade do esporte motor e Sebastian Vettel da Red Bull e, salvar a pátria do amantes da F1, o alemão conquistou o título se trapacear ninguém.
Até mesmo o ilibado time de Bernardinho com seus nove títulos e o esquisitíssimo nome ser eneacampeão, tropeçou na armadilha da maracutaia do esporte. Para te a vida facilitada dentro da competição, o time verde e amarelo jogou na velocidade 1 da dança do creu, perdeu, mas se deu bem dias depois com a conquista do Tri- Campeonato Mundial de Vôlei, vencendo Cuba por 3X0.
Agora o futebol, tão apaixonante e amado por milhões de brasucas, cada um com seu time, brigando, discutindo táticas, jogadas, lances, enfim, a paixão do brasileiro ficou “dividida” nessa reta final de brasileiro.
Que amor é esse que deu espaço aos visitantes, só para ter aquele sorriso no canto da boca, balbuciando... “si ferrou”... hahaha.
O time da minha vida, meu sincero e eterno amor, de uma hora para outra, eu torço para que se entregue só para ver meu rival se dar mal?
Seria eu capaz de entregar a minha esposa ou namorada para um “estranho”, só para ver meu rival perder? Quem teve essa idéia, só pode ser doido? O beltrano, entrega aí vai, agente não ganhou, mas eles também não ganharão.
As malas do futebol e as suas cores devem ser usadas para praticar boas ações.
No país do futebol que sempre se pede moralidade, acabar dessa forma ralé, onde sempre permanecerá a duvida do entregou ou não, tem que mudar, porque, depois a cobrança vai para cima do torcedor que é maior beneficiado ou prejudicado dessa história, desse jeito os estádios correm o risco de ficarem mais vazios.
“Negózia é negozia brima, nóis gué” é faturar. Que o futebol é negócio, isso não é novidade para mais ninguém, mas que seja mais claro, mais jogado e não rifado como parece ter sido.
Conversando com um grande amigo, ele disse, a fórmula de disputa por pontos corridos é excelente, coisa que eu também acho e, acrescentou. “Para que não haja, sacanagem e nem entrega, os jogos finais, os dois últimos pelo menos, sejam clássicos. Duvido o Palmeiras entregar o jogo para o Corinthians para outro time ser campeão, isso nunca vai acontecer”, comentou o nobre colega.
Como esse é meu terceiro artigo seguido, e como os artilheiros fazem, quero pedir uma música como no fantástico. – “Malandro é malandro, Mané é Mané...diz aí, podes crer que é”....
Wilson Balaions. Jornalista e Radialista.
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