Viver
no Brasil onde a corrupção prevalece, o crime compensa e a justiça é mais do que
cega e, muitas vezes vem tardia, quando vem, me faz acreditar que as vezes é o
pobre mesmo que vai para a cadeia, mas, tem outro delito no Brasil, que também
dá cadeia; é o crime de pensão alimentícia.
Depois
que o casal descobre que não consegue viver mais em harmonia ou algum deslize
fora do casamento, normalmente é o homem que arca com a “despesa” chamada pensão
alimentícia.
Com
os tramites legais feitos por advogados, o juiz determina quanto o cidadão deve
pagar para que a mãe consiga suprir as necessidades da criança. É bem verdade
que em muitos desses casos quando o homem não faz o deposito, a mãe o aciona na
justiça e um oficial de justiça vai à caça do caloteiro, na negativa em pagar o
acórdão feito judicialmente, o pai desnaturado vai para a cadeia, para sair deve
pagar o que deve ou ficar lá por um mês.
Alguns
casos de super-pensões também existem, por exemplo, o ex-jogador do Corinthians,
Zé Elias, enquanto jogador de futebol pagava a bagatela 28 mil reais mensais de
pensão. Zé pediu revisão da pensão quando se aposentou do futebol e o juiz para
a surpresa do atleta não aceitou. Ele alegou que seu salário caíra drasticamente
e que seria inviável continuar pagando aquela quantia, mas, com a recusa do
magistrado e o não pagamento, foi preso.
Depois
de um mês preso, o jogador conseguiu uma nova revisão e o valor passou a ser de
um salário mínimo. Essa disparidade entre os juízes é que deveria ser mais
coerente, às vezes, não se aplica a realidade em questão e os valores são
surreais para a profissão exercida daquele pai.
Outro
fato que conta muito é quando o adolescente atinge os 18 anos, prazo exigido por
lei para que a pensão seja paga, simplesmente os pais param de pagar o “boleto”,
vendo-se então, livres da obrigação.
O
fato em questão é que esse jovem continua morando com a mãe e, a mesma se vê sem
o dinheiro pré-fixado anteriormente e a fatura estoura no banco por conta dela
sempre contar com aquela grana.
O
que vale ressaltar é que esse filho(s) continua vivendo com a mãe e
consequentemente, continua comendo, bebendo, se vestindo, gastando água, luz,
comida, então, a conta sempre vai chegar. Para as mães que são sérias e corretas
com a grana do filho é um baita prejuízo, mas, sei também que muitas usam o
dinheiro para o benefício próprio, o que não vale, convenhamos.
No
meu ponto de vista, a mãe, deve conversar com o pai para ver se o mesmo consegue
enxergar esse prisma e continuar ajudando, alguns acham que o filho vive de
vento, brisa e não ajudam mais de jeito nenhum, mas, no lar que seu filho vive,
nada pode faltar , caso contrário, o filho vai morar com o pai.
Wilson
Balaions. Jornalista e Radialista. 15.01.2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário